segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Evolucionismo X Criacionismo



CRIACIONISMO - é a teoria que tenta explicar a origem do Universo, da vida na Terra ou das próprias espécies de seres vivos atravéz de um ser ou força divina.
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Neste âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.

A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.

O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.

EVOLUCIONISMO - Teoria fruto de um conjunto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo cientista inglês Charles Robert Darwin. Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção.

A partir daí ele concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico onde fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a idéia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.

Contando com tais premissas, ele afirmou que o homem e o macaco teriam uma mesma ascendência a partir da qual as duas espécies se desenvolveram. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, devido suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.

A partir da afirmação de Charles Darwin, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de reconstituir todas as espécies que antecederam o homem contemporâneo. Entre as diferentes espécies catalogadas, a escala evolutiva do homem se inicia nos Hominídeos, com mais de quatro milhões de anos.

Mesmo cercada por uma larga série de indícios materiais sobre as transformações da espécie humana, a teoria evolucionista não é uma tese comprovada por inteiro. O chamado “Elo Perdido”, capaz de remontar completamente a trajetória do homem e seu primata original, é uma incógnita ainda sem resposta.


Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.

Pré-História



Ao contrário do significado da expressão que nomeia o período inicial da história humana, a Pré-História não se trata de um período anterior à História. Este termo foi criado por historiadores do século XIX, que acreditavam ser impossível julgar o passado por documentos que não fossem escritos. No entanto, o período pré-histórico, conta com um riquíssimo acervo documental que relata as descobertas e costumes do homem.

PALEOLÍTICO (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada, neste período o homem fabricava utensílios de pedra lascada e madeira, é um período correspondente ao intervalo entre a primeira utilização de utensílios pelo homem (cerca de 2,5 milhões de anos atrás) até ao início do Neolítico (cerca de 10000 a.C.).

No Paleolítico, os homens eram essencialmente caçadores, pescadores e coletores, apresentando uma economia de subsistência, tendo que se deslocar constantemente em busca de alimentos(nômadismo). Foi o período do desenvolvimento de instrumentos de caça, feitos em madeira, osso ou pedra lascada e o uso pela primeira vez do fogo.
Usavam um machado de pedra, para cortar e esmagar os alimentos, para defesa e fazer furos. As lascas são aproveitadas para fabricar objetos cortantes, daí o Paleolítico ter ficado também conhecido como Período ou Idade da Pedra Lascada.

Foi nesse período que surgiram as primeiras espécies de hominídeos, provavelmente na África. Os Hominídeos surgidos nesta época são: os Australopithecus, Homo habilis, Homo erectus e Homo Sapiens.

NEOLÍTICO (Pedra Nova) também chamado de Pedra Polida (por causa de alguns instrumentos, feitos de pedra polida), é o período da Pré-História que começa em 8000 a.C..
Durante este período surge a agricultura (dominada pelas mulheres), e a fixação resultante do cultivo da terra e domesticação de animais para o trabalho provoca o sedentarismo (moradia fixa em aldeias.As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para homens e animais. O trabalho passa a ser dividido entre homens e mulheres, os homens cuidam da segurança, caça e pesca, enquanto as mulheres plantam, colhem e educam os filhos. A disponibilidade de alimento permite também às populações um aumento do tempo de lazer e a necessidade de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo leva à criação de peças de cerâmica, que vão gradualmente ganhando fins decorativos.

Surge também o comércio, o dinheiro, que facilita a troca de materiais, e que era, na época, representado por sementes. Estas sementes, diferenciadas umas das outras, representam cada tipo, cada valor. Uma aldeia, ao produzir mais do que o necessário e, para não perder grande parte da produção que não iria ser utilizada, troca o excesso por peças de artesanato, roupas e outras utensílios com outras aldeias.

Neste momento deixam de usar peles de animais como vestimenta, que dificultam a caça e muitas outras atividades pelo seu peso, e passam a usar roupas de tecido de lã, linho e algodão, mais confortáveis e leves.

IDADE DOS METAIS foi o período marcado pelo início da fabricação de instrumentos metálicos. O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de estanho), metais cuja fusão é mais fácil. Com o uso de forjas e foles, a metalurgia melhorou e se diversificou, atingindo o ferro, um dos metais que necessita de técnicas mais aprimoradas para ser aproveitado, pois requer uma temperatura muito elevada para a sua fusão. O ferro era usado principalmente para a fabricação de armas.

As esculturas também foram bastante comuns no período e eram feitas de barro com moldes de cera.

Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. As pequenas comunidades foram se desenvolvendo. Algumas delas passaram a dominar grandes extensões de terra e outros grupos. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais. Algumas dariam origem às mais significativas civilizações da história da humanidade.

A Idade dos Metais ocorreu na pré-história no período neolítico, onde iniciou-se a fabricação de armas e o surgimento da escrita.

Programa Anual

Abaixo, estão listados todos os temas que serão tratados no ano de 2011. Mesmo assim, estes temas estão sujeitos a flexibilidade de conteúdo, podendo serem acrescidos, diminuídos e antecipados.

1. O Surgimento da Humanidade.
2. Povoamento do mundo Pré-Histórico.
3. Peleolítico e Neolítico.
4. Mesopotâmia.
5. Egito
6. Fenícios, Hebreus e Persas.
7. Grécia: a formação.
8. Grécia Clássica e o Helenismo.
9. Roma: A formação.
10. O Império Romano.
11. Formação do mundo Medieval.
12. Feudalismo.
13. Crise na Idade Média.
14. Islamismo.
15. Renascimento.
16. Expansão Marítima Européia.
17. Reforma protestante.
18. Absolutismo.
19.Colonização da América.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nosso Livro


Estrutura do livro

O conteúdo do livro está organizado em 13 unidades de trabalho: Pré-História; Primeiras sociedades; O nascimento do mundo ocidental; A época medieval; Idade Moderna; Colonização da América; Tempo de revoluções; A era industrial; O mundo em conflito; Crise e Guerra Mundial; O período da Guerra Fria; Mudanças no final do século XX; O século XXI em construção.

As unidades são subdivididas em capítulos (73, no total). Na abertura de cada uma delas é proposta uma atividade de Leitura de imagem, cumprindo diferentes funções: levantar o repertório dos alunos em relação aos objetos de estudo da unidade; estimular a formulação de hipóteses; incentivar a manifestação de opinião e a discussão; motivar a classe para o desenvolvimento do trabalho.


O autor

José Geraldo Vinci de Moraes é doutor em História Social pela USP e professor de Metodologia da História da FFLCH-USP. Reúne à sólida formação acadêmica uma ampla experiência como professor do Ensino Médio, o que lhe permite oferecer ao professor e ao aluno uma apresentação clara e abrangente do conteúdo curricular de História, assim como diversificados recursos para o desenvolvimento do trabalho na sala de aula.


Fonte: http://www.editorasaraiva.com.br